quinta-feira, 18 de abril de 2013

Artigo sobre os atentados de Boston


Atentado em Boston faz crescer precariedade dos trabalhadores



Alvaro Bianchi e Daniela Mussi, de Nova York


Duas bombas explodiram dia 15 de abril em Boston, nos Estados Unidos, matando três pessoas e ferindo mais de 170. Os artefatos estouraram a poucos metros da linha de chegada da maratona da cidade, em frente a uma ótica e a uma loja de brinquedos. As vítimas fatais são uma criança de oito anos, uma garçonete e uma estudante universitária chinesa. As primeiras investigações revelaram que as bombas explodiram dentro de panelas de pressão, lançando estilhaços de metal em todas as direções. Testemunhas afirmam terem visto pessoas com as pernas arrancadas devido à explosão.
O presidente Barack Obama reagiu energicamente anunciando que iria até o fim nas investigações, mas procurou evitar falar em terrorismo e deixou em aberto se o atentado havia sido impetrado por um grupo ou um indivíduo, americano ou estrangeiro (ELIGON; COOPER, 2013, p. A-1). Passadas 48 horas do atentado, a maioria dos analistas permanece cautelosa. Além da demora incomum em apresentar responsáveis, um fato chama atenção: o alvo não foi nenhuma instituição de governo, aparelho militar ou grandes corporações financeiras. Isso sinaliza que o objetivo era infligir perdas e aterrorizar a população comum.
Os especialistas tem afirmado nos jornais que bombas caseiras em panelas de pressão já foram usadas em atentados no Afeganistão, Iraque e Nepal. Mas isso não fornece pistas seguras, uma vez que é possível encontrar na internet manuais para sua fabricação (TIMMONS; KUMAR, 2013). O fato de ninguém ter assumido a autoria enfraquece a hipótese de que tenha sido alguma facção islâmica fundamentalista, já que a publicidade da autoria de ataques como esse é parte essencial de sua concepção e execução.
Esse trecho do artigo foi retirado do Blog Convergência. Um blog de intelectuais universitários ligado PSTU.
Veja o artigo completo aqui.

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