Por Eduardo Almeida
O atentado do dia 07/01 ao jornal Charlie Hebdo foi um ataque não só contra a liberdade de imprensa e crítica. Mas também um ataque contra os trabalhadores de todo o mundo e, em particular, os povos islâmicos. Só beneficia a ultradireita e o imperialismo, assim como foi com o ataque ás Torres Gêmeas pela Al Qaeda em 2001.
Wolinski, o mais antigo dos cartunistas assassinados, era um ícone de boa parte dos chargistas políticos de todo o mundo, tendo inspirado uma parte importante dos melhores do Brasil.
Essa não foi uma ação de um grupo guerrilheiro com uma causa justa e um método equivocado. Foi uma ação de um grupo com um projeto autoritário semifascista e com um método atemorizante.
A ultra direita francesa e europeia agradecem esse presente que vai possibilitar ampliar o ataque contra os trabalhadores imigrantes. A esquerda e as organizações dos trabalhadores devem estar na vanguarda da denuncia dessa barbaridade
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