quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Posição do PSTU sobre os médicos cubanos

A polêmica importação de médicos estrangeiros e a chegada dos médicos cubanos

Ao invés do "Mais Médicos", exigimos o "Mais SUS", com 10% do PIB para a saúde pública, o fim das privatizações e da precarização do trabalho

Alessandra Camargo, 
da Secretaria Nacional de Saúde do PSTU
postado originalmente em www.pstu.org.br
No mês de junho, centenas de milhares de brasileiros fizeram duras críticas aos serviços públicos, como Transporte, Educação, Saúde, entre outros. Questionavam os absurdos gastos com os megaeventos (como a Copa e as Olimpíadas) e os escassos recursos para os serviços de primeira necessidade da população. A Saúde foi apontada como uma das pautas mais urgentes e sentidas.
Como resposta, o governo Dilma propôs o improvisado “Pacto pela Saúde”, que tem como política central o “Programa Mais Médicos”, para incentivar a ida de médicos, brasileiros e estrangeiros, para atuarem nas periferias e interior do país.

Para viabilizar esse programa, em julho o governo realizou uma convocatória para a seleção de médicos, tanto brasileiros quanto estrangeiros. A iniciativa foi um fiasco, pois se cadastraram apenas 1.096 com diplomas brasileiros e 243 estrangeiros, segundo dados do Ministério da Saúde.
No intuito de salvar o “Programa Mais Médicos”, o ministério anunciou no dia 21 de agosto a assinatura de um termo de cooperação para trazer 4000 médicos estrangeiros, em particular de Cuba. Os primeiros 682 médicos chegaram ao Brasil no último final  de semana, sendo 400 cubanos.
Essa medida gerou uma grande polêmica em todo o país. De um lado, as entidades médicas protestaram pelo não cumprimento do Revalida, o certificado de revalidação do diploma de todo médico estrangeiro que deseje trabalhar no país. Junto a isso, se destilam posições xenófobas,racistas, reacionárias e corporativas, principalmente contra os médicos cubanos.
As conquistas da revolução cubana

e a restauração capitalista


Defendemos a revolução cubana e as suas conquistas, particularmente no campo da Saúde, onde uma pequena ilha latino-americana conseguiu alcançar indicadores de Saúde, por vezes, superiores a países desenvolvidos de economia capitalista.

Não podemos, contudo, fechar os olhos aos fatos. A restauração capitalista já ocorreu em Cuba com o retorno da propriedade privada em setores chaves, o fim da planificação da economia e do monopólio do comércio exterior. A partir da restauração do capitalismo, muitas conquistas estão se perdendo, inclusive na saúde.
O governo brasileiro apresentou, um dia antes do desembarque do primeiro grupo de médicos cubanos, a terceira versão sobre o salário destes profissionais. O pagamento integral da bolsa do “Programa Mais Médicos” de R$ 10.000 será repassado ao governo cubano, que por sua vez deve repassar R$ 2.500 a cada médico no Brasil, ou talvez um pouco mais, a depender do custo de vida na região onde este for alocado. Valor muito superior à remuneração mensal em Cuba, de 40 dólares, cerca de R$ 100 reais, o que faz com que esses médicos aceitem trabalhar em condições precárias. Para profissionais de outras nacionalidades, o valor integral da bolsa será repassado ao próprio médico.
O Estado cubano se aproveita desses profissionais como uma espécie de terceirização em escala inédita, gigantesca, estatal. Isso é um escândalo, inaceitável para qualquer um que lute contra as terceirizações no Brasil.
A exportação de profissionais de Saúde é uma das mercadorias mais importantes de Cuba, que rende seis bilhões de dólares anuais, acima do lucro gerado pelo turismo e pela exportação de níquel. Trata-se da expressão da decadência do Estado cubano, não tendo nada de “ação humanitária”. Segundo declaração da Vice-Ministra da Saúde de Cuba, Marcia Cobas, acordos como estes existem em outros 58 países, como no caso dos convênios com a Bolívia e a Venezuela em troca de petróleo.
Esse é um negócio muito interessante para ambos os governos. Para Cuba, representará arrecadação de receitas. Para o governo brasileiro, um mecanismo para responder à carência de médicos no SUS, barateando o custo da mão-de-obra.
Precarização e Privatização

É importante alertar que o “Programa Mais Médicos” é uma manobra, visto que os médicos serão contratados como bolsistas de “aperfeiçoamento em serviço”, e isto independe de sua nacionalidade. Trabalhadores que têm seu emprego disfarçado de bolsa de estudo são vítimas de precarização e negação de direitos trabalhistas. Eles não terão direito a vínculos empregatícios, nem direitos trabalhistas pelo tempo de serviço prestado, como FGTS, férias ou 13º salário, como regulamenta a Constituição Brasileira.

Além disso, o pagamento das bolsas de estudos e de todas as despesas do projeto será realizado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – EBSERH, uma terceirização e mesmo quarteirização, no caso de suas subsidiárias, da gestão pública a qual o Governo Federal tenta implantar em toda a rede de hospitais, institutos e hospitais universitários. Trata-se de uma das maiores transferências na história brasileira de fundo público para o setor privado. Esta empresa estará dispensada de licitar todos os gastos com o programa, favorecendo o desvio de dinheiro público.
“Mais Médicos” ou “Mais SUS”?

Sabemos que existe muita confusão sobre esse tema, porque a população quer que se faça alguma coisa para melhorar o caos na saúde pública.  Contudo, o “Programa Mais Médicos”se trata de um remendo que não vai mudar a essência da saúde no Brasil. Não se resolve a situação do SUS apenas colocando um médico, sem infraestrutura e equipe multiprofissional.

Afirmamos que este programa é uma ilusão, visto que não resolve os problemas estruturais SUS que são: o subfinanciamento e a privatização. Ao contrário, aprofundam tais mazelas ao fortalecer o setor privado com a promoção da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – EBSERH e suas subsidiárias.
O fato é que, independente da nacionalidade dos médicos, cubano ou qualquer estrangeiro, não se faz saúde apenas com médicos. Por vezes, médicos salvam vidas, mas só o fazem se dispuserem de uma ampla rede de serviços (de baixa, média e alta complexidade) de saúde pública de qualidade, com disponibilidade de equipe multiprofissional e insumos.
Se o governo brasileiro tem a verdadeira intenção de ter médicos no SUS, a solução é simples: investimento em infra-estrutura, concurso público com contratação por RJU (Regime Jurídico Único) e a implementação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários – PCCS do SUS - com salários justos, estabilidade no emprego e estímulo à qualificação permanente. Para médicos e para todos os profissionais de saúde. Esta é uma reivindicação antiga do conjunto de trabalhadores da saúde pública que em nada avançou nos dez anos de governo do PT.
Não acreditamos em mágica! A viabilidade do SUS depende de triplicar as verbas públicas para a saúde pública, e para isso, é necessário que se destine 10% do PIB para a saúde, para não sucatear e não privatizar!  A proposta do governo de 25% dos royalties para a saúde é irrisória, pois esse percentual representa um incremento de 0,6% no PIB até 2022, distante dos 10% do PIB deliberados pela última Conferência Nacional de Saúde.
Defendemos a realização do Revalida ou, caso o governo brasileiro tenha críticas a este, que crie um instrumento real de recertificação para avaliar se os médicos estrangeiros estão aptos a exercer a medicina em nosso país, para que a população não fique a mercê de más práticas médicas. Uma capacitação de três semanas não é um instrumento adequado para avaliação destes profissionais, tanto do ponto de vista técnico quanto da capacidade de se comunicar com a população.
Após essa comprovação, que assegure aos trabalhadores que já estão no país todos os direitos trabalhistas previstos na legislação brasileira (FGTS, férias, 13º salário e Previdência Social), defendemos que os médicos cubanos recebam integralmente o valor de suas bolsas de maneira direta, pois não podemos aceitar uma terceirização estatal em escala.
Em nossa opinião, o “Programa Mais Médicos” não é mais do que uma medida social compensatória, paliativa, distante até mesmo de uma simples reforma social. Este programa governamental representa um acordo comercial entre dois países no qual, por um lado, trabalhadores cubanos serão submetidos a precárias relações e condições de trabalho, e, por outro, o governo brasileiro dará a impressão que avança na resolução dos problemas de saúde sem alterar o fundamental, a situação de subfinanciamento do SUS e com isso não resolverá os problemas de saúde da população brasileira.
Por isso, ao invés de “Mais Médicos”, reivindicamos “Mais SUS”, com 10% do PIB para financiamento da saúde pública e o fim das privatizações e da precarização das condições e relações de trabalho no SUS.
Em defesa dos trabalhadores cubanos!


Nossa crítica é ao “Programa Mais Médico” e ao acordo comercial firmado entre Brasil e Cuba.Não endossamos discursos xenófobos, racistas e corporativos. Repudiamos qualquer tipo de intolerância e hostilidade aos médicos cubanos. Defendemos sim o direito dos trabalhadores cubanos ou de qualquer outra nacionalidade de trabalharem no Brasil. Somos marxistas revolucionários, e neste sentido, fazemos a defesa intransigente do internacionalismo da classe trabalhadora. Defendemos a união do proletariado mundial, e com isso, qualquer trabalhador que deseje trabalhar em nosso país é bem-vindo. 

24 comentários:

  1. É impressionante como o PSTU apenas se ocupa em desqualificar o PT. Reduz todo debate a sua rusga contra o atual governo. Só alguém com muita malícia e má fé pode se colocar contra a vinda de médicos estrangeiros ao Brasil. No que isso atrapalha ou prejudica o atual estado da saúde e vida dos brasileiros? Deixem de mimimi esse papo de 10% para saúde virou bordão de vocês, tenham dó da diminuta paciência de quem ainda se interessa por buscar alternativas quanto a uma nova política de esquerda. Cansamos do PT, sim, mas vocês nunca, em tempo algum, poderão ser considerados parâmetro de sensatez e seriedade na política. A pelegagem de vocês, é uma vergonha. Tão cedo, ou nunca, esse partido chulo de vocês receberá um voto meu.

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    1. ESTÁ CLARO QUE VC. É UM MILITANTE CANSADO DO SEU PT , QUERO VER É ESSES SEUS POLITICOS IREM CONSULTAR AGORA C/OS MEDICOS CUBANOS QUE ESTÃO CHEGANDO.

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    2. A saúde, quando eficiente, não importa se é formatada por cubanos, brasileiros ou canadenses...
      Nós sabemos que estas medidas não irão resolver _ e isso será
      comprovado mais adiante...
      O meu conhecimento sobre a Medicina cubana é pouco. Mas não posso dizer que esta é uma situação original, tendo em vista que a grande maioria dos brasileiros também não têm maiores informações sobre como um médico atua em Cuba, ou qual a qualidade da sua graduação. Temos algumas notícias sobre Programas de Medicina de Família bem sucedidos em Cuba, organizados pelo governo de lá. Além destes programas, nenhuma outra notícia.
      Também fico devendo no quesito de explicar por qual razão, 4 mil profissionais de Cuba desejariam sair por três anos do seu país para virem trabalhar no Brasil. A grande verdade é que existe dificuldade para explicar o lado cubano da questão. Então vamos abordar a questão brasileira.
      Como explicar o fato de contarmos com um número suficiente de profissionais, com uma adequada proporção de médicos por habitantes, e mesmo assim a saúde no Brasil ser um grave problema? Não precisa ser um grande conhecedor do tema para saber que a solução não está no número de profissionais e, sim, na falta de estrutura de atendimento.
      PRIMEIRO ponto: O programa PSF ou MAIS MÉDICOS exige o trabalho em equipe, formada pelo médico, enfermeira, agentes comunitários de saúde e outros profissionais julgados necessários à determinada comunidade.
      SEGUNDO, há que se dotar a unidade de atenção básica da estrutura adequada.
      TERCEIRO, nenhuma unidade funciona como uma ilha, há que integrá-la ao sistema de saúde.
      QUARTO, o sistema não é apenas de abrangência nacional, estadual, intermunicipal; ele precisa ser operado resolutivamente dentro da estrutura local, envolvendo a unidade básica, as especialidades, urgências, hospitais e demais instituições ligadas á área.
      Por fim, a saúde, quando eficiente, se manifesta em linguagem universal, todos acabam entendendo, não importa se é formatada por cubanos, brasileiros ou canadenses. Até porque os pacientes somos todos, inclusive os médicos. O momento atual atesta que se precisa rever o SUS, a partir da saúde e não da doença.
      Isso sem falar das emergências hospitalares que estão superlotadas e essas cenas vistas pela TV, jornais e redes sociais são muito esclarecedoras do verdadeiro problema pelo qual estamos passando. Não há investimento na infraestrutura necessária, faltam leitos hospitalares e postos de saúde adequados que funcionem 24 horas por dia; falta um programa sério de medicina preventiva capaz de evitar que grande parte dos pacientes tenham que buscar atendimento em uma emergência hospitalar por uma doença que, se tivesse sido diagnosticada e tratada adequadamente, não o levaria para o hospital. Nos locais onde faltam médicos também faltam exames laboratoriais, equipamentos de diagnóstico de imagem. Falta também DISPOSIÇÂO DOS DIRIGENTES LOCAIS para propor programas sérios de FIXAÇÂO do profissional na sua cidade.
      Não existem soluções mágicas para a grave crise na saúde que vivemos. O que existe é muito trabalho pela frente e a necessidade de mudar a visão de que colocando um ou dois profissionais em uma área remota, tudo vai ficar bem. Nós sabemos que estas medidas não irão resolver _ e isso será comprovado mais adiante. A população brasileira necessita muito mais que médicos, sejam eles cubanos ou não: de um enfrentamento lúcido que impulsione a real vontade de transformar esse cenário.

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    3. Este comentário foi removido pelo autor.

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    4. Este comentário foi removido pelo autor.

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    5. Infeliz, reacionária e completamente despreparada para analisar a sociedade cubana e muitos menos o olhar mais humanista dos referidos profissionais. Muito me estranha essa posição do PSTU, semelhante a postura das facções mais reacionárias desse país.

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    6. Gostei de você, jovem (Andrea), sensata!

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  2. Anônimo, aprende a ler e depois critica a matéria. :-)

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  3. o partido do trabalhador tratando o médico como uma escória, carregamos a saúde pública do país nas costas e oferecem um BOLSA sem qualquer direito trabalhista, se engravidar = se vira, se adoecer = se vira, vai para rua da noite para o dia e sem aposentadoria. IncomPTência e preconceito para com o operário da saúde isso sim!!

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  4. Só sinalizo que antes que qualquer médicos estrangeiro tenha seus direitos trabalhistas assegurados, os médicos Brasileiros devem ter sua direitos assegurados. A grande maioria dos médicos Brasileiros trabalham com vínculos precarizados sem direito a décimo terceiro, férias e carteira assinada. O PT enterrou a CLT!! A solução da saúde não está apenas no medico, mas pelo menos a falta de médico no interior seria resolvida com a Carreira de Médico do Estado!

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  5. O PT está desrespeitando a categoria médica brasileira e estrangeira. Está desrespeitando a população porque não se propõe a estruturar o SUS. Sou Médico de Família em Florianópolis-SC e achei muito sensata a posição do PSTU e vou divulga-la nos fóruns de discussão do quais participo. A secretaria Nacional de Saúde do PSTU captou com sabedoria a essência da questão. AbraSUS! Renato Figueiredo.

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  6. Tudo se resume a dinheiro ...

    Vocês ficam debatendo o sexo dos anjos e não percebem o que realmente está por traz disto. DINHEIRO !
    Simples, funciona assim: O Brasil contrata os médicos de Cuba, paga RS 10.000,00, Cuba repassa R$ 2.500,00 ao trabalhador e fica com 7.500,00. Destes 7.500,00 fica com 3.000 para patrocinar a manutenção da ditadura Cubana, dos luxos da Família Castro e da cúpula do governo. os R$4.000,00 ou parte que o valha e depositado em contas secretas em paraísos fiscais em operações clandestinas.
    Pronto está feita a mágica que permitirá o enriquecimento dos dirigentes do PT e o financiamento das campanhas políticas que permitirão a continuidade do plano de dominação do PT e da implantação da "Ditadura de Esquerda".
    Para sua informação, os gastos estimados para a próxima campanha presidencial está orçado em 1 BILHÃO DE REAIS.

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  7. carlos tschiedel farias31 de agosto de 2013 às 11:20

    Nunca, nuna discuta com um PTralha - é como disse o sábio; discutir com ummilitanbte do PT é como jogar xadrez com um pombo- ele derruba as peças, caga no tabuleiro e sai de peito estufado- É EVIDENTE QUE TUDO ISTO É PARA PAGAR O CAIXA 2 DA PRETENSA REELEIÇÃO DE D. DILMA. Só inocentes inúteis ficam discutindo o que vai ser destes pobres diabos cubanos que vem para cá.

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    1. O "sábio" ao qual tu te refere é o olavo de carvalho ou o reinaldo azevedo?

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  8. Fernando Spangenberg31 de agosto de 2013 às 12:18

    Meus parabéns pelo texto,meus caros!

    Tenho diversas diferenças ideológicas com o PSTU,mas dessa vez opinaram de forma impecável.

    Como eu sempre digo.O PT se reelege sem o apoio dos médicos,mas jamais sem o apoio dos prefeitos.Isso resume o programa 'Mais Médicos'.

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  9. não se deram conta? o convênio com cuba era o objetivo! o mais médicos, o engodo. eu mesmo tentei me inscrever e não pude. é o seguinte:mensalão II. vão 10000 rfeais para cuba. 2500 pro médico, 2500 pra cuba e volta r$5000 (por mês x 4000 médicos = 240 milhões por ano) pro caixa dois. abram os olhos!!!

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  10. Pergunto, este pessoal do PSTU mora nestes rincões do Brasil? O pessoal que está postando aqui conhece a realidade das pessoas que não tem acesso à saúde? É fácil falar, pois moramos em grandes centros e temos disponíveis alternativas para se cuidar. A realidade é que temos milhões de pessoas adoecendo gravemente porque não tem onde recorrer.

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  11. Eu sou da Paraíba, demuma cidade do sertão. Sei bem como funcionam as coisas nesses lugares, trabalhei como dentista onde o material usado estava vencido e eu tinha que dar uma de ninja em fazer extrações dentais (exodontias) com espatula de inserir resina (fazer restaurações). Sai de lá, mas outros dentistas só aceitam essas coisas porque não tem opção! Se você reclamar, tem uma fila de 100 dentistas querendo sua vaga, mesmo nessas condições, temos 12% dos dentistas do mundo! A qualidade do serviço prestado a população está em ultimo plano para os governos, é tudo uma grande mentira, um faz de conta...temks dentistas mas não temos saúde bucalmque preste, somos conhecidos comomo "país dos desdentados"... vai chegar uma hora que os médicos não mais terão coragem de reclamar das precarias condições de trabalho porque vainhaver 100 médicos querendo sua vaga. Somos o 2º país do mundo com mais cursos de medicina, só perdemos para Índia que tem mais de 1 milhão de habitantes.... Daqui a 10 anos sempreparem, se essa mentalidade de que saúde é obitida com mais e mais medicos, vamos ter uma precarização ainda maior do trabalho e da qualidade, teremos mais quantidade com menor qualidade! Podem gravar ai.

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    1. Desculpa...digitei errado...a índia tem mais de 1 bilhão de habitantes....o Brasil tem cerca de 200 milhões

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  12. O que estão fazendo deveria ser denunciado na ONU, pois isso é trabalho escravo, esses coitados de Cuba vem para conseguir algo melhor para si e trabalharão como escravos!! Eles só tem mortalidade infantil baixa pq fazem aborto em muitas mulheres, e os dados são facilmente aceitos pois se foi ou não um aborto, é uma questão técnica, sou médico e sei disso, ele lá colocam como aborto quando ocorre uma morte de nascido vivo, não é a toa que os números de abortos em Cuba são extremamente grandes!!

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  13. parabéns ao pstu por combater essa ditadura que é governo dilma/PT! uma ditadura que apoia governos sanguinários com o da ilha de castro, e que rasga nossa constituição, compra o congresso e a imprensa! Infelizmente me parece sombrio o futuro de nosso país!

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  14. o PSTU não sai dos centros urbanos, quem já morou no interior sabe que os médicos estrangeiros farão diferença só pela presença
    queria não acreditar, mas a imagem é bem próxima com a do final do filme do Che no leprosário

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